Antiga celebração de Maria Madalena, na França. Nesta data mulheres de todos os lugares peregrinavam a uma gruta e, diante de um altar, pediam à Santa que lhes ajudasse a arrumar namorados ou maridos. Segundos os evangelhos Gnósticos, Maria Madalena era a companheira de Jesus, conhecida como Maria Lúcifer, na acepção correta deste nome (Lúcifer como doador da luz). Após a morte de Jesus, Maria Madalena tornou-se a líder dos Gnósticos, competente e respeitada, até que o Apóstolo Paulo proibiu a participação das mulheres na Igreja para liderar, oficiar ou ensinar, transformando a igreja aberta de Jesus em uma instituição patriarcal e exclusiva. Madalena foi morar na França, perto de Marselha. Lá se estabeleceu em uma gruta, levando uma vida eremita, curando e ajudando pessoas. A gruta onde Maria Madalena morava costumava abrigar antigos rituais de fertilidade dedicados à Deusa.
Na Anatólia, festival dedicado à Arinna, deusa da luz e do dia.
*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
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