sexta-feira, 25 de junho de 2021

Nanã Buruku

 Festival de Santa Anna, Palestina e de Santana no Brasil. No      sincretismo religioso da umbanda, ela é Nanã Buruku, a mais velha das três divindades das águas.


Na tradição jeje, Nanã é a criadora do mundo, a grade mãe de tudo que existe, a senhora das águas escuras e da lama. Nas lendas Nanã é a mais idosa de todas as divindades, respeitada e honrada por sua imensa sabedoria.

Seu Reino é o pântano, onde se misturam a água e a terra, constituindo a zona limítrofe onde a vida se formou. A terra úmida representa o potencial da vida e sua decadência, por meio de apodrecimento.A isignia de Nanã era seu cajado, o "ibiri", decorado com Búzios e inscrições, servindo para curar e fortalecer aqueles que a procuram.

Como Deusa ancestral, Nanã representa a origem racial, o poder sacerdotal, a preservação das tradições, a disciplina, a cura e a sabedoria.

Nos países eslavos celebra-se Kubai-Khotun, a Grande Mãe, de cujo o leite formou-se a Via Láctea. Representada como uma mulher com seios enormes, dos quais fluía o leite que alimentava todos os seres, ela morava só a Árvore do mundo.

Nós países nórdicos, comemoração de Sleipnir, o cavalo de oito patas do Deus Odin, que se locomove entre os mundos e leva as mensagens dos homens aos deuses.

No novo México, Dança do Búfalo e do Milho no pueblos de Taos e Santa Anna.

Fonte: informações extraídas do livro " O Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur

Nenhum comentário:

Postar um comentário