21 DE JUNHO
Solstício de inverno no hemisfério sul, marcando a entrada do Sol no
signo de Câncer. Os povos celtas comemoravam, neste dia, o solstício de verão
ou Sabbat Litha, festejando o auge da luz solar com fogueiras, danças e
procissões. Reminiscência dessas antigas celebrações são encontradas nas
reuniões dos druidas no círculo de pedras sagradas de Stonehenge, na
Inglaterra.Na Wicca, o solstício de verão assinala o fim do reinado do Deus doCarvalho, representando a metade clara do ano e o início do reinado do Deus doAzevinho, representando a metade escura, que finda no solstício de inverno.Os países eslavos celebravam, neste dia, Kupalo, a deusa do auge doverão, da água, da magia e das ervas. Confeccionava-se uma efígie de mulher coma palha dos campos de trigo. Os casais jovens pulavam sobre as fogueiras levando consigo a efígie de palha e iam depois banhar-se nos rios. No dia seguinte, a mulher de palha era entregue às águas, levando consigo os males das pessoas. Nos Balcãs, a efígie era feita com galhos de bétula e vestida com roupas de mulher. Na Rússia, a deusa chamava-se Kupal’nitsa e seu consorte era Ivan Kupalo.
Segundo as lendas e as crenças antigas, a noite deste dia é ótima para
fazer encantamentos para sua vida amorosa, conceber uma criança saudável ou
libertar-se dos aborrecimentos, queimando-os na fogueira. O Povo das Fadas
torna-se visível para aqueles que têm afinidade com elas. Para isso, esfregue
suco de samambaias em suas pálpebras, vá para um bosque e oferte-lhes leite,
doces, moedas e objetos brilhantes. Recolha o orvalho na manhã seguinte e guarde-o para seus rituais oraculares. Nos países bálticos, celebra-se Saule, a deusa do Sol, regente da vida do nascimento à morte. Neste dia, ela era reverenciada pelas mulheres que, ao nascer do Sol, se enfeitavam com guirlandas de flores e entoavam canções chamadas “daina” e, ao pôr-do-sol, faziam fogueiras. Para atrair boas vibrações para sua vida, faça uma guirlanda com hipericão, a verdadeira erva de São João e coloque-a como proteção acima da porta ou jogue-a em cima do telhado.
*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
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