Antiga comemoração da deusa loura irlandesa Inghean Bhuidhe, celebrando o início do verão. Esta deusa tinha duas irmãs: Lasair, que regia a primavera e Latiaran, que anunciava a chegada do outono. Seu culto sobreviveu à era cristã disfarçado no de outras santas, honrando Inghean com rituais e oferendas nas fontes sagradas.
Celebração grega das Horas, as deusas menores da natureza: Thallo, da primavera; Carpo, do outono; Eunomia, da ordem; Diceia, da justiça e Eirene, da paz.
Estas deusas regiam a ordem natural dos ciclos anuais, das estações e do crescimento das plantas. Depois, tornaram-se também as deusas da natureza humana e regentes da ordem social.
Celebração dos deuses Fauna e Faunus, aspectos da deusa Diana, senhora dos animais. Regentes da fertilidade da Terra e dos animais, Fauna e Faunus eram os protetores das florestas e dos animais selvagens.
Dia consagrado à deusa eslava Vila ou Samovila, representando a força da natureza. Como protetora das florestas, dos animais e reguladora das chuvas, Vila aparecia para os caçadores como uma mulher bonita, com longos cabelos louros, asas coloridas e trajes brilhantes. Feroz protetora dos animais e de seus filhotes, ela não hesitava em matar aqueles que caçavam ou maltratavam os animais em seu habitat. Vila podia metamorfosear-se em serpente, cisne, falcão, cavalo ou redemoinho, iludindo e desviando os caçadores. Ela também era detentora dos segredos da cura com plantas e ervas. Se alguém queria ser por ela guiada, deveria ir bem cedo a uma floresta, fazer um círculo com galhos de bétula, oferecer-lhe uma ferradura e cabelos de crina de uma égua. Imitando o relinchar da égua e batendo o pé direito sobre a ferradura, o suplicante podia chamar Vila e, quando ela aparecesse, saudá-la como “Grande Irmã’ e pedir-lhe a iniciação nos segredos das ervas.
*informações extraídas do livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
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